Porto, Rua antónio Enes - 02-02-11
Olha: carros e ainda pequenas ruas que se cruzam, objectivamente magras e submissas a todos os devaneios. Retenho, quase sempre, o café Enes, ali numa esquina. Um espaço de singular contacto com (todos) os jornais desportivos, velhinho na sua sordidez de bairro, onde se adivinha um andar para baixo.
Um cão dormia descansado na arca dos gelados(?), muito perto de um depósito de prateleiras atrás do balcão, repleto de imagens, garrafas, copos e afins onde, quase lá em cima, uma colecção de miniaturas de moinhos e máquinas de café conspiram com o nosso olhar. A malta senta-se sempre virada para a porta. Prefiro o balcão, onde o diabo certamente as tece…
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