Abril 2009: a crise ainda tinha outro nome. Só a chegada à casa daria uma investida cinematográfica experimental, com honras
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Restos de 2009:lembrei-me
domingo, 17 de abril de 2011
Sonhos a jacto
Costa do Valado é uma estrada rua, cingida por algumas indústrias, habitações, campos e a sempre presente bomba de gasolina. Costa do Valado, presume-se, já terá sido uma igreja com a sua praça, aí mesmo onde começa a rua direita que nunca se sabe onde acaba; aí mesmo em frente ao actual edifício dos correios, ao lado do mais recente lugar social das nossas dores: a farmácia.
Fiquei sem saber se aquele avião a jacto na publicidade antiga junto à igreja representaria - ou se alguma vez terá representado - um lugar diferente.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Morte ao Sol
domingo, 10 de abril de 2011
Campo Santo*
Rua da Alegria, Porto (04-04-11)
Às vezes perco-me pelas ruas, e é-me sempre difícil voltar à tona. Não é necessário cartografar todos os momentos, mas penso, julgo que como W.G. Sebald, que precisamos de um presente com memória e de visitar a vida de vez em quando.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O poço da morte
Recordamo-nos da JAE, que entretanto terá mudado de nome. O caminho, a descer, sempre encerrou o mesmo modelo de desenvolvimento(?), ideal para cowboys no asfalto.
Assim vai o nosso país: decrépito e em inclinação inexorável.
sábado, 2 de abril de 2011
E agora qual é o plano?
Primeiro era o hipermercado - a anteceder a urbanização. Depois acudiram mais prédios. Depois ainda, mais prédios a ocuparem os espaços prometidos para o estacionamento e os tais jardins que nunca chegaram. Entretanto chegou mesmo foi o centro comercial precedendo mais prédios e a circular com as suas rotundas. Tudo isto sem qualquer hierarquia de vias, passeios, bermas ou praças. Enfim, após o repasto, caiu do céu um tal retail parque, sem que ninguém se lembrasse dos acessos. Finalmente, chega-nos o hospital, lá bem no cimo, como os antigos conventos, talvez para estar mais próximo dos deuses. E constroem-se no meio, ou melhor, por cima disto tudo os acessos necessários. Bastaria apenas um passeio matinal, por exemplo, pela rua Quinta da Armada, para perceber a amálgama alucinada que infesta toda esta área: rua sem passeios, estreita, muralhada literalmente por casas e prédios e ainda assim sempre repleta de automóveis estacionados, cortada por um cruzamento (entre outros) inventado à socapa e sem visibilidade. Por ela circulam, veículos pesados de mercadorias, de transporte, autocarros, automóveis ligeiros, seres humanos adultos e crianças a caminho da escola, cães e gatos e bicicletas e motorizadas…