O seu gesto constituía uma maneira subtil de não esquecer que também se havia de transformar em pó. (Melville)

terça-feira, 31 de maio de 2011

A montanha que o pariu

Avepark - Zona Industrial da Gandra, S. Claudio do Barco, Caldas das Taipas, Guimarães (Maio 2011)

Os ficheiros não são secretos, apenas desconhecidos. Apesar do parque, moderno derivado a ser tecnológico, apreciamos o vazio e as espécies vegetais que crescem à toa. Por fora todo um mundo, a bem dizer: agricultura; pistas para passeadores e biclas; casas e alguns espaços avulso. Um arranjo limpinho, tipo K.

domingo, 29 de maio de 2011

Força


Largo da Porta Nova (também conhecido por Calçada), Barcelos (2011)

domingo, 22 de maio de 2011

Matamorfismos

Casa de xisto, Santiago de Bougado, Trofa (16-05-11)

Gosto de casas. E mesmo estando em movimento, sou menino para parar e ficar a olhar para uma. As casas sempre tiverem um sentido, ou mesmo vários, para serem assim ou assado. Entretanto, optamos por fechar os pensamentos em gaiolas, e compramos casas para provar que somos capazes de nos endividar e isso, claramente, será o mais próximo que estaremos do sublime….

sábado, 21 de maio de 2011

As traseiras que nunca enxergamos

Traseiras da Rua Pinto Bessa (entre Campanhã e Bonfim), Porto (16-05-11)

Final dos anos 80 (início de 90) do século passado: costumávamos ir ao Porto comprar as Doc Martens e sapatos de poupa, ouvir discos e andar a pé. Um dia passou-me pela cabeça ser fotógrafo por causa das ruas e dos edifícios do Porto, e assim por lá andávamos a planear enquadramentos com as mãos em concha e uma máquina imaginária. Admirava aquela decadência orgulhosamente despreocupada, irmanada à chuva e aos pombos, sempre envolta num manto cinzentíssimo que se dispersava pelo rio, que eu imaginava, aliás, sempre granítico.


domingo, 15 de maio de 2011

Uma rua

Rua das Tulipas, Fânzeres, Gondomar (Abril, 2011)

Poderia ser das flores. Mas é apenas das tulipas. Não que se vislumbrem quaisquer indícios daquelas em geral ou destas em particular, para bem da minha rinite alérgica. Simplesmente um caos urbanístico, onde quintais e envergonhados campos se misturam com casas e prédios, muros, ruas e ruelas, sem oportunidade sequer de se poder olhar para cima. Recordo-me de pensar:”para onde raio foram as abelhas?”…

domingo, 8 de maio de 2011

Casulo

Leiria (05-05-11)

domingo, 1 de maio de 2011

O falcão no interior de nós

Pinhel ( 2010)

Inesquecível observar o Castelo do parque da Trincheira. Imperdível uma visita ao castelo com as suas torres e o casario que o rodeiam, com vista para a Serra da Marofa. E depois o ar, o espaço aberto. A calmaria. Além fica Espanha, e por perto, Almeida, Trancoso, Guarda. Imperdoável, o esquecimento.