O seu gesto constituía uma maneira subtil de não esquecer que também se havia de transformar em pó. (Melville)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Estrangeiro


Águeda, (08-02-11)

Quando parei junto à ponte vindo, por um imprevisto sóbrio, de Avintes, enamorei-me por uma casa que julgo ser do século XIX. Apeteceu-me pular para dentro do seu espaço arruinado e ao mesmo tempo infalível na sua memória aparente, qual Meursault supostamente existencial do “O Estrangeiro”, de Camus, quando este se arroja para o caminhão em andamento. Por acaso estava sol, mas não matei ninguém.

E segui para Sul…

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