O seu gesto constituía uma maneira subtil de não esquecer que também se havia de transformar em pó. (Melville)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Perto do mar

Rua Óscar da Silva, Leça da Palmeira - antiga conserveira - (10-02-11)

Haverá uma certa beleza nisto tudo. Comi uma sandes a correr, já muito almoço tardio, perto da empresa Ramirez, a do atum da nossa imaginação, recordando-me que este povo de mundos sem mundo, é um pioneiro/artista da conservação, seja em enlatados, seja na salga/cura do bacalhau, entre outros. Falta-nos, talvez, um Melville (ou um Sebald, já agora) não apenas para contar a história, mas para vivê-la ou compreendê-la. Apesar disso, um desleixo de rapina preside aos nossos espaços, antigos e novos, notório a cada trecho e preenchendo cada interstício até ao limite do desatino.

A rua Óscar da Silva em Leça da Palmeira/Parafita, é um bom exemplo disso.

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