O seu gesto constituía uma maneira subtil de não esquecer que também se havia de transformar em pó. (Melville)

quinta-feira, 31 de março de 2011

A minha boca seca e sem metáforas

Parque das Nações, Lisboa (30-03-11)

Não sei como se passou mas esqueci-me do Sebald na mochila juntamente com as bolachas. Salvou-se uma banana, e enquanto caminhava recordava-me desta zona de Lisboa (Olivais e também Moscavide), que fazia fronteira imaginária com Loures (Sacavém), onde agora se espraia o Parque das Nações, antes de 1998. Fisicamente subsiste uma ideia sólida de mudança. Tudo de observação imediata. Todavia, ocorrem-me - num conluio de devaneios – vários pensamentos disformes, e a cada passo estremeço numa dúvida que sobe às árvores: Parque das nações?

Voltaremos.

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