Descobri como
as caras desabam,
como o terror
fita as pálpebras,
como o sofrer
escreve em rostos
numa escrita
cuneiforme,
como cabelos
negros ou louros
se tornam prata em uma noite,
o sorrir se
apaga em lábios submissos,
e o medo treme
num riso seco. (…)
in “requiem – 1935-1940”, Ana Akhmátova.
(Fotografia GP)
[Braga - 2012]
(Fotografia GP)
[Braga - 2012]
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